A Força da Ideologia do “Tudo Igual” ignora o
fato de que Deus criou um mundo variado, diferente em tudo e polivalente. Desde
a queda de Adão, a degradação geral se instalou no mundo; sabemos que o igualitarismo humanista tenta nivelar “a
força”, os homens que são tão diferentes entre si; ignora o fato de que o mundo
em que vivemos é imperfeito por causa do pecado e colhe os efeitos danosos da Queda,
quer aceitemos ou não esse fato, este é o mundo em que vivemos; ele é diverso,
diferente.
A
Bíblia realmente ordena que nos lembremos do pobre e do necessitado - Livrem os fracos e os pobres; libertem-nos
das mãos dos ímpios. Sl 82:4; Acolhe
os necessitados e estende as mãos aos pobres. Pv 31:20; todos esses
versículos bíblicos nos dá conta do socorro aos necessitados e temos que fazer
isso, voluntariamente. Surge então, principalmente nos países cristãos, o
socorro sistemático aos pobres e necessitados; a Assistência Social que é um
serviço muito importante, pois, como Deus falou a Moisés tal ocorre – “Sempre haverá pobres na terra. Portanto, eu
lhe ordeno que abra o coração para o seu irmão israelita, tanto para o pobre
como para o necessitado de sua terra.” Dt 15:11. Mas essa ajuda não pode
virar uma pensão vitalícia para “todos”, a ajuda para tudo, e ser aquele
empurrãozinho sem demandar esforço algum do individuo que recebe o benefício
permanente sem estar doente ou velho.
A
oferta de Ajuda Social em demasia, a assistência intensiva, permanente e sem
critérios, daquele tipo de auxílio que tira do ser humano o estímulo ao esforço
próprio, inclusive o financeiro e/ou que iniba o desejo de ascendência social,
etc., tudo isso visa sim desestimular o jovem a vencer pelo “mérito”, pelo
esforço próprio, suprimindo-o no desejo de vencer por conta própria. É por isso
que raramente se vê cientistas ganharem o Prêmio Nobel em países que
desestimulam a MERITOCRACIA.
O
Serviço Assistencial amplo é bom, mas quando ele extrapola a medida do mérito e
iguala tudo e todos a apenas um nível, pode estar sendo injusto; quando por puro
igualitarismo, a escola não reprova de jeito nenhum o aluno preguiçoso; e o melhor
aluno em notas, por exemplo, não é sequer reconhecido pela escola, sem ser
reconhecido por ter se esforçado, cria-se assim o “domínio da mediocridade” e
para manter a Mediocridade vencendo o Mérito, o sistema socialista cria a “Farsa
do Igualitarismo”; pois o que venceu por esforço próprio foi ridicularizado,
vencido pelo medíocre. Então, o social lhe dá o pão sem esforço e o Educacional
lhe dá as notas sem esforço intelectual algum, __pois tudo tem que ser igual para não haver injustiças, dizem.
O
esforço próprio continua sendo ridicularizado pelo sistema de Cotas nas
universidades, causado pelo clientelismo estatal exagerado que compra os pobres;
há cotas nas Universidades para negros, índios, pobres, quilombolas e alunos vindos
do ensino público. A única Cota que eu concordo é a dos alunos pobres,
realmente pobres, sejam eles, índios, negros, quilombolas, brancos ou mestiços,
e isso num período de 30 anos no máximo, a divisão de classes no Brasil, é
puramente de cunho financeiro, é capitalista e não étnica.
Quando
falamos aqui de exagero nas ações beneficentes de cunho social/educacional, não
estamos defendendo a “não-ajuda” ao pobre e carente, mas propõe-se um
equilíbrio que não onere o Estado, para não torná-lo um Estadão-paizão que dá
tudo ao filho até a sua morte, o filho pouco precisando trabalhar para isso,
basta existir, transformando o homem num filho-servo, membro de uma
coletividade igualitária fajuta e cínica. Essa coletividade igual é na verdade
um Domínio que usa o Estado a seu bel prazer, como em Cuba, onde só há duas
classes, a dos dominados e a dos dominadores.
Então
o provérbio – “Não dê o peixe ao homem, ensine-o a pescar” é correto sim, mas
eu posso dizer assim também – “Dê o peixe ao homem, enquanto ele aprende a
pescar” ou “Dê o peixe ao homem, enquanto ele não pode pescar”, esse “enquanto”
não é observado no antro da mediocridade que assassinou o MÉRITO; eles continuam
dando o peixe da dependência estatal indefinidamente.
No
primeiro caso de exceção, o homem é assistido pelo governo ou estado “enquanto aprende” e no segundo caso se
dá assistência médica aos que estavam doentes e não podiam pescar. Na verdade, a
maior parte dos países ditos capitalistas de Primeiro Mundo e os Emergentes são
os mais socialmente responsáveis que
há, pois mantém o Mérito e assistem socialmente os pobres ao mesmo tempo, não
matam o mérito. Isso se vê na realidade e não na farsa dos livros esquerdistas.
O
“Igualitarismo Forçado” há de destruir o poder do Mérito, promovendo assim, um
desestímulo geral no homem e em seus descendentes que passam a ser dominados
por uma poderosa força igualitária ideológica desde criancinha. E adeus MÉRITO.
Até o Reino de Deus, tê-lo requer
esforço – “Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à
força, e os que usam de força se apoderam dele.”.
Mt 11:12.
Pedro
Paulo Barbosa
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