segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A MORTE DO MÉRITO





 A Força da Ideologia do “Tudo Igual” ignora o fato de que Deus criou um mundo variado, diferente em tudo e polivalente. Desde a queda de Adão, a degradação geral se instalou no mundo; sabemos que o igualitarismo humanista tenta nivelar “a força”, os homens que são tão diferentes entre si; ignora o fato de que o mundo em que vivemos é imperfeito por causa do pecado e colhe os efeitos danosos da Queda, quer aceitemos ou não esse fato, este é o mundo em que vivemos; ele é diverso, diferente.


A Bíblia realmente ordena que nos lembremos do pobre e do necessitado - Livrem os fracos e os pobres; libertem-nos das mãos dos ímpios. Sl 82:4; Acolhe os necessitados e estende as mãos aos pobres. Pv 31:20; todos esses versículos bíblicos nos dá conta do socorro aos necessitados e temos que fazer isso, voluntariamente. Surge então, principalmente nos países cristãos, o socorro sistemático aos pobres e necessitados; a Assistência Social que é um serviço muito importante, pois, como Deus falou a Moisés tal ocorre – “Sempre haverá pobres na terra. Portanto, eu lhe ordeno que abra o coração para o seu irmão israelita, tanto para o pobre como para o necessitado de sua terra.” Dt 15:11. Mas essa ajuda não pode virar uma pensão vitalícia para “todos”, a ajuda para tudo, e ser aquele empurrãozinho sem demandar esforço algum do individuo que recebe o benefício permanente sem estar doente ou velho.



A oferta de Ajuda Social em demasia, a assistência intensiva, permanente e sem critérios, daquele tipo de auxílio que tira do ser humano o estímulo ao esforço próprio, inclusive o financeiro e/ou que iniba o desejo de ascendência social, etc., tudo isso visa sim desestimular o jovem a vencer pelo “mérito”, pelo esforço próprio, suprimindo-o no desejo de vencer por conta própria. É por isso que raramente se vê cientistas ganharem o Prêmio Nobel em países que desestimulam a MERITOCRACIA.


O Serviço Assistencial amplo é bom, mas quando ele extrapola a medida do mérito e iguala tudo e todos a apenas um nível, pode estar sendo injusto; quando por puro igualitarismo, a escola não reprova de jeito nenhum o aluno preguiçoso; e o melhor aluno em notas, por exemplo, não é sequer reconhecido pela escola, sem ser reconhecido por ter se esforçado, cria-se assim o “domínio da mediocridade” e para manter a Mediocridade vencendo o Mérito, o sistema socialista cria a “Farsa do Igualitarismo”; pois o que venceu por esforço próprio foi ridicularizado, vencido pelo medíocre. Então, o social lhe dá o pão sem esforço e o Educacional lhe dá as notas sem esforço intelectual algum, __pois tudo tem que ser igual para não haver injustiças, dizem.


O esforço próprio continua sendo ridicularizado pelo sistema de Cotas nas universidades, causado pelo clientelismo estatal exagerado que compra os pobres; há cotas nas Universidades para negros, índios, pobres, quilombolas e alunos vindos do ensino público. A única Cota que eu concordo é a dos alunos pobres, realmente pobres, sejam eles, índios, negros, quilombolas, brancos ou mestiços, e isso num período de 30 anos no máximo, a divisão de classes no Brasil, é puramente de cunho financeiro, é capitalista e não étnica.


Quando falamos aqui de exagero nas ações beneficentes de cunho social/educacional, não estamos defendendo a “não-ajuda” ao pobre e carente, mas propõe-se um equilíbrio que não onere o Estado, para não torná-lo um Estadão-paizão que dá tudo ao filho até a sua morte, o filho pouco precisando trabalhar para isso, basta existir, transformando o homem num filho-servo, membro de uma coletividade igualitária fajuta e cínica. Essa coletividade igual é na verdade um Domínio que usa o Estado a seu bel prazer, como em Cuba, onde só há duas classes, a dos dominados e a dos dominadores.


Então o provérbio – “Não dê o peixe ao homem, ensine-o a pescar” é correto sim, mas eu posso dizer assim também – “Dê o peixe ao homem, enquanto ele aprende a pescar” ou “Dê o peixe ao homem, enquanto ele não pode pescar”, esse “enquanto” não é observado no antro da mediocridade que assassinou o MÉRITO; eles continuam dando o peixe da dependência estatal  indefinidamente.


No primeiro caso de exceção, o homem é assistido pelo governo ou estado “enquanto aprende” e no segundo caso se dá assistência médica aos que estavam doentes e não podiam pescar. Na verdade, a maior parte dos países ditos capitalistas de Primeiro Mundo e os Emergentes são os mais socialmente responsáveis que há, pois mantém o Mérito e assistem socialmente os pobres ao mesmo tempo, não matam o mérito. Isso se vê na realidade e não na farsa dos livros esquerdistas.


O “Igualitarismo Forçado” há de destruir o poder do Mérito, promovendo assim, um desestímulo geral no homem e em seus descendentes que passam a ser dominados por uma poderosa força igualitária ideológica desde criancinha. E adeus MÉRITO.  Até o Reino de Deus, tê-lo requer esforço – “Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele.”.
 Mt 11:12.






Pedro Paulo Barbosa

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