quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Tudo se Acaba um dia - Táxi X Uber !!


















Tudo se acaba um dia, utilitários, móveis, idéias, categorias profissionais, heróis e até profissões; vamos começar por uma coisa nojenta, mas que existiu até o Século XIX (1800), as escarradeiras, argh, e ficavam bem na Sala de Visitas, era uma Cuspideira, e o elegante era escarrar dentro deste móvel utilitário, pois é; este objeto já não existe e há mais de 110 anos, tem gente que pensa que nem existiu esse móvel.  Lembram do bidê ?, o bidê era um vaso de sentar,  onde se lavava partes íntimas nos banheiros, um pouco semelhante ao vaso sanitário que conhecemos; muito comum até os anos 1980, saía um jato chuveirinho e outro mais forte e era mais utilizado pelas mulheres para lavar as partes íntimas; pois é, acabou, se alguém encontrar um, saiba que é raríssimo tal peça, é de museu.



















Ducha Higiênica que substituiu o Bidê





















O Bule de café, ainda existe, mas só na roça, eu tenho um de enfeite, só pra nos fazer lembrar os tempos antigos. E a chaleira?, Há mais de 20 anos que não a uso mais e nem a vejo nas prateleiras. O ferro a brasa, ah quanta saudade, não vejo mais ninguém usá-lo, eu tinha uns 10 anos quando o vi em uso pela última vez, virou peça de decoração.
















O filtro de barro, só na roça que ainda se vêem alguns, as coisas ficam velhas e poucas resistem ao tempo e as novas tecnologias, dentre as que resistiram estão às frigideiras de alumínio, as pias de louça nos banheiros, os fogões a gás, a colher de pau, e algumas outras poucas coisas; profissões acabam-se também, cadê o funileiro, o amolador de tesouras ambulante, o sapateiro, etc., bem o funileiro não existe mais, o amolador de tesoura deixou de ser ambulante, o sapateiro é raríssimo.


Que me desculpem os Taxistas, mas creio que esta forma  de serviço ficou antiquada, se o UBER deu certo e está dando, não tem volta, é como se o táxi fosse a fita cassete e o Uber, o “pen drive”; existe um contingente de uns 20%  de taxistas que tem a profissão como um segundo emprego, estes já deveriam ter mudado de profissão. O táxi ficou antiquado, acabou, e se não acabou, é bom que as prefeituras diminuam o número de licenças e ao mesmo tempo criem um imposto adequado ao Uber; quando prefeitos dão apoio ao Táxi, é muito mais por questões eleitoreiras do que por questões fiscais. Eu creio que também há táxis demais nas grandes cidades brasileiras.














Escrevi um artigo falando sobre o fim do poder do petróleo no mundo e disse que o setor petrolífero foi “Atropelado pela Tecnologia”, assim acontece aos taxistas, uma profissão centenária chegando ao seu crepúsculo, a fila da tecnologia anda e o Uber é a resposta aos anseios modernos do novo cidadão que quer mais agilidade, do novo consumidor de transportes; assim como os entregadores de pizzas poderão diminuir depois do uso dos ‘drones’ em algumas cidades, assim como os telefones fixos que apenas algumas empresas mantêm; pois tudo hoje é pela Internet, comida se pede pelo aplicativo do celular e pode ser pago on line pelo site, apenas o entregador é físico-presencial e a comida, é claro, rsrsrsrs. O telefone fixo deu lugar ao celular e ao whatsap; é a pura realidade sem volta.  


É claro que a categoria taxista das grandes cidades brasileiras vai gritar, reclamar e protestar, mas se nós observarmos bem, o sistema de táxis é muito mais arcaico e cheio de vícios justamente nas grandes cidades, é o caso do Rio, São Paulo, Vitória, Porto Alegre, Recife, Belém, etc., são cartéis “imexíveis”, é claro que o TÁXI não vai sumir, mas diminuirá e terá que ser mais eficiente; mas o Uber chegou pra ficar e temos que nos acostumar com a nova realidade, felizmente ou infelizmente, voce escolhe; ou melhor - voce não tem escolha !!





Pedro Paulo Barbosa


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